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O Blog proporciona uma maior interação com todos os profissionais da área de saúde, nutrição e estética, afins e leigos amantes pelas áreas, dentre outros, bem como vestibulandos, alunos de todas as IES, admiradores da Ciência da Nutrição e Alimentação, docentes e outros, no sentido de fazerem um intercâmbio cultural e científico.








quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Desejo a todos um FELIZ 2011!


Muita PAZ, SAÚDE, AMOR, HARMONIA e PROSPERIDADE!

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

KPC - Klebsiella pneumoniae carbapenemase - "A Superbactéria que avança no Nordeste"

A Klebsiella pneumoniae carbapenemase é um tipo de bactéria com perfil de resistência que dificulta seu tratamento e pode causar pneumonia, infecções de corrente sanguinea e do trato urinário em pacientes em estado grave, como aqueles que necessitam de UTI. Fora do ambiente hospitalar, a bactéria não representa perigo. A forma de transmissão é basicamente por contato com secreção ou excreção de pacientes infectados ou colonizados. As medidas de higiene do ambiente e o uso do álcool a 70% são fundamentais para a contenção do surto.

O nome KPC na realidade é de uma enzima produzida por um grupo de bactérias, das quais a principal é a klebisiela, que tem o poder de destruir grande número de antibióticos. O nome “superbactéria” foi atribuído a ela pelo fato de ser proveniente de uma bactéria que desenvolve mais resistência aos antibióticos e tem grande facilidade de se transmitir no ambiente hospitalar e causar surtos de infecção hospitalar, explica Carlos Magno Fortaleza, professor de infectologia da Faculdade de Medicina da Unesp (Universidade Estadual Paulista).


O primeiro caso da infecção no Brasil ocorreu em Recife, no ano de 2006. No Distrito Federal, a primeira ocorrência registrada foi em janeiro deste ano.


A klebsiella é uma bactéria que faz parte do nosso intestino, mas as bactérias com frequência adquirem um pedaço de material genético que passam de uma bactéria para outra. Uma certa linhagem da klebisela adquiriu um pedaço de DNA que produzia essa enzima. Além de se reproduzir, essa bactéria, que carrega esse DNA, acabou fornecendo para outras espécies.


A bactéria KPC (Klebsiella pneumoniae carbapenemases), também chamada de superbactéria, por ser resistente a quase todos os antibióticos disponíveis, já chegou aos hospitais de 13 Estados brasileiros, segundo levantamento realizado pelo R7 nas 23 Secretarias Estaduais de Saúde do país. Maranhão, Amapá e Tocantins, que não haviam registrado nenhum caso até o último levantamento oficial realizado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), em outubro, surgem no mapa da KPC no país, todos com mortes atribuídas à doença.


Ainda pelo levantamento, foi constatado um grande aumento no número de casos e óbitos no Distrito Federal, com 319 infectados e 25 mortes, ante os 207 casos e 22 mortes em outubro. No Rio de Janeiro, 83 pessoas foram infectadas e 13 morreram por causa da superbactéria, muito acima dos 43 casos e três mortes informadas também em outubro.

A incidência da KPC aumentou também no Nordeste. Dos 150 casos suspeitos no Ceará até outubro, 23 foram confirmados pela Secretaria de saúde do Estado no início de dezembro. Trinta e cinco pessoas foram infectadas e cinco morreram em Pernambuco até novembro, dado parecido com o da Paraíba, onde 34 pessoas foram infectadas, 15 só na primeira semana de dezembro. Os dados são da Ceciss (Comissão Estadual de Controle de Infecção em Serviços de Saúde), da secretaria estadual de Saúde. Todos os casos vêm de hospitais da capital João Pessoa.

A diferença da kpc para outras klebsiellas é que ela é mais resistente a antibióticos, não porque ela mata mais.


Vale lembrar que a infecção por KPC geralmente ocorre em pessoas já com a saúde debilitada. Isso acontece, segundo o professor, porque elas passam mais por processos invasivos, seja cirurgia, uso de sondas ou aparelhos, que ajudam a bactéria a “correr pelo corpo”, afetando órgãos mais sensíveis. Ao mesmo tempo, tomam mais antibióticos por estar em algum tratamento, já que estão hospitalizadas.

Tratamento


A kpc já é identificada no mundo desde 2001, quando apareceu nos Estados Unidos, segundo a Anvisa. O que chamou a atenção nesse ultimo ano foi que ela passou a surgir com uma grande frequência em alguns locais do Brasil, principalmente no Distrito Federal e em alguns hospitais de são Paulo.

Como prevenção, os hospitais tiveram de isolar os pacientes e aumentar o rigor da higiene dos profissionais, com uso reforçado de soluções de álcool em gel antes e depois de mexer em pacientes, além dos já recomendados usos de luvas e aventais, explica o infectologista Luis Fernando Aranha Camargo, do Hospital Albert Einstein, em São Paulo.

Dado o diagnóstico, o tratamento ocorre de acordo com a gravidade da infecção, afirma Camargo.


Se o paciente tiver somente a bactéria colonizada você não faz nada. Mas se ele tem a doença, você tratará de acordo com a manifestação clínica dela. Hoje poucos antibióticos são eficientes.

As polimixinas são exemplos, mas por serem muito tóxicas, estão abrindo caminho para outros antibióticos apesar de serem muito tóxicos.

A gente faz o máximo possível para não usar as polimixinas, mas a maioria usa. O uso por pelo menos dez dias pode causar insuficiência renal, escurecimento da pele e em alguns casos modificar quadros neurológicos.


O medicamento é usado por pelo menos uma semana em casos mais leves e até um mês em casos graves. A média de desenvolvimento de uma insuficiência renal pode chegar de 30% a 40%, explica Camargo.



bacteria kpc

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Exposição de Banners - Faculdade Ruy Barbosa (Campus Paralela)

No dia 27 de novembro, os alunos dos cursos de saúde (Nutrição e Enfermagem), da Faculdade Ruy Barbosa, sob a orientação da profª Luana Campinho, apresentaram banners sobre diversos trabalhos da disciplina Bioquímica e obtiveram um excelente resultado. Para compor a banca de docentes avaliadores, recebemos a presença do professor André Mário Mendes.




segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

I Mostra de Responsabilidade Social DeVry Brasil

No dia 23 de novembro de 2010, a Faculdade Ruy Barbosa, Campus Paralela, promoveu o evento I Mostra de Responsabilidade Social. Nesse dia foi apresentada uma palestra, com a participação dos alunos dos cursos de saúde (Nutrição e Enfermagem), com o seguinte Tema: Qualidade de Vida: Responsabilidade de Todos! Facilitadora: Profª Nut. Carlene Brito.